O consórcio, que reúne os dados consolidados das secretarias estaduais de Saúde até às 20h desta quinta-feira (29), indica que a média móvel de mortes nos últimos sete dias foi de 439, o que aponta uma tendência de estabilidade, com uma variação negativa de 13% em comparação à média registrada em duas semanas. No, entanto, esse número representa um leve aumento em relação ao divulgado ontem (28), quando a média foi de 432, e volta a crescer após três dias de queda.
Segundo o levantamento, o país registra 5.496.402 casos da doença desde o início da pandemia, dentre os quais 26.647 foram confirmados nas últimas 24 horas. Por sua vez, a média móvel de novos diagnósticos na última semana foi de 24.389 por dia, uma variação positiva de 18% em comparação aos números registrados nos últimos 14 dias, o que representa um aumento pelo terceiro dia consecutivo.
Apesar de diminuição dos casos, epidemia do coronavírus não acabou no Brasil e segunda onda da COVID-19 pode acontecer a qualquer momento, disse médica à Sputnik Brasil https://t.co/r2fH6TTmPZ
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) October 29, 2020
Entre os estados que mostram curvas com aumento de mortes estão Espírito Santo, Acre, Amazonas, Amapá e Ceará, enquanto 11 estados e o Distrito Federal têm indicativo de queda. Já Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Pará, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe apresentam estabilidade na média de óbitos.
De acordo com o mapa elaborado pela universidade norte-americana Johns Hopkins, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de mortes por COVID-19 em todo o planeta, sendo superado apenas pelos Estados Unidos, que se aproxima da marca de 230 mil óbitos.