O levantamento divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a taxa de desemprego no Brasil neste trimestre sofreu um aumento de 1,6% em relação ao período de março a maio.
Os novos dados sobre o desemprego no país representam um recorde na série histórica, que começou em 2012. No período que compreende entre junho e agosto, 4,3 milhões de postos de trabalho foram fechados, chegando a um total de 13,8 milhões de desempregados (14,4%).
A taxa de #desemprego chegou a 14,4% no trimestre terminado em agosto. É a maior taxa registrada na #PNADcontínua, iniciada em 2012. O número de pessoas ocupadas no país foi o menor já registrado na série: 81,7 milhões.
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) October 30, 2020
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De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, citada pelo G1, "esse aumento da taxa está relacionado ao crescimento do número de pessoas que estavam procurando trabalho".
"No meio do ano, havia um isolamento maior, com maiores restrições no comércio, e muitas pessoas tinham parado de procurar trabalho por causa desse contexto. Agora, a gente percebe um maior movimento no mercado de trabalho em relação ao trimestre móvel encerrado em maio", explicou.
A pesquisadora acrescentou que o cenário que temos agora é de "queda da ocupação em paralelo com o aumento da desocupação".
"As pessoas continuam sendo dispensadas, mas essa perda da ocupação está sendo acompanhada por uma maior pressão no mercado", completou.