Novos drones da China seriam 'ameaça existencial' a tanques indianos em Ladakh?

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Tanque T-72B3 durante exercício tático - Sputnik Brasil
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Pequim pode estar preparada para eliminar com facilidade tanques indianos de origem soviética na disputada região de Ladakh, nos Himalaias, aponta colunista.

Há alta probabilidade de a China poder penetrar na defesa indiana em Ladakh, nos Himalaias, destruindo os tanques T-72 dos tempos da União Soviética com seus drones, caso guerra seja desencadeada, opina especialista ao portal Eurasian Times.

Neste momento, a defesa da fronteira com a Índia está sob responsabilidade de tanques T-90 Bnishma e T-72, bem como veículos de combate de infantaria BMP-2.

No entanto, em setembro, o jornal South China Morning Post relatou que o presidente chinês, Xi Jinping, permitiu teste com drones e novos lançadores de infantaria modernizados com capacidades antitanque e antibunker perto da fronteira da Linha de Controle Real (LAC, na sigla em inglês).

Mansij Asthana, autor do artigo, citou o portal do Ministério da Defesa da Turquia, que elogia o sucesso do MAM-L turco, um sistema de munição inteligente guiado por laser, altamente eficaz tanto contra alvos estacionários como alvos móveis.

"O número de tanques de combate principais [MBT, na sigla em inglês] destruídos na Síria, Líbia e Nagorno-Karabakh com munições Roketsan MAM-L ultrapassou 100. O 100º tanque destruído pelo MAM-L era um T-72 pertencente ao Exército da Armênia. Mais de 70 dos 100 tanques destruídos pela munição MAM-L pertenciam ao Exército da Armênia", diz o ministério turco.

O colunista cita também Soha, um portal vietnamita, que diz no mesmo tom:

"Com opções de ogivas antitanque, ogivas de fragmentação ou ogivas termoelétricas, o MAM-L é eficaz contra pequenas estruturas, veículos motorizados, radares e 'alvos macios', tais como arsenais e infantaria inimiga, a distâncias de 500 metros a 8 quilômetros com um erro de menos de 1 metro."

De acordo também com informações do Roketsan, empreiteiro do MAM-L, a penetração da ogiva de míssil é superior a 700 milímetros RHA (armadura de aço uniforme, na sigla em turco), enquanto vários modelos do T-72 são de aço fundido monolítico de 450 mm a 560 mm RHA, o que explicaria as grandes perdas dos T-72 na Síria e em Nagorno-Karabakh.

"A China, que é considerada a mestre da engenharia reversa dos aviões de caça ocidentais e outros equipamentos militares, pode já ter equipado seus drones com munições antitanque como as dos MAM", comenta Asthana, em relação ao fato de Pequim não ter um contrato oficial com Ancara para obtenção do sistema.

Além disso, a China tem, "ao lado de Israel, Turquia e Estados Unidos", os recursos e mão de obra necessária para desenvolver a arma, conclui Mansij Asthana.

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