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ONU confirma data de sessão especial da Assembleia Geral para discutir a COVID-19

© Sputnik / Brian Smith / Acessar o banco de imagensAuditório da Assembleia Geral da ONU durante transmissão do discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, 22 de setembro de 2020
Auditório da Assembleia Geral da ONU durante transmissão do discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, 22 de setembro de 2020  - Sputnik Brasil
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Desde junho que a Organização das Nações Unidas estudava uma data para o encontro que vai coordenar os trabalhos para tentar conter a pandemia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta quinta-feira (5) que será nos dias 3 e 4 de dezembro próximos a sessão especial da Assembleia Geral, de forma virtual, para coordenar esforços contra a COVID-19, informou a agência de notícias AFP.

A ideia é elaborar uma ação internacional especial num momento de segunda onda da pandemia especialmente na Europa e nos Estados Unidos. A ONU pretende reunir no encontro chefes de Estado e de governo. A decisão foi aprovada por 150 votos a zero. Apenas três países se abstiveram: Israel, Armênia e Estados Unidos.

A sessão terá discursos pré-gravados por líderes mundiais, apresentações de vídeos e uma discussão liderada pelo chefe da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus. Os líderes poderão apresentar declarações pré-gravadas de cinco minutos para serem transmitidas no salão da Assembleia Geral. Os videoclipes serão reproduzidos no ambiente. 

O Presidente da Assembleia, o turco Volkan Bozkir, chamou a sessão especial de "alto nível".

"Um momento histórico e um teste para o multilateralismo será definido por nossa ação coletiva sobre uma das questões mais críticas de nosso tempo", disse.

Os 193 países que integram a ONU adotaram quatro resoluções sobre a pandemia este ano: solidariedade global, acesso global a medicamentos e vacinas, coordenação da ação global e resposta unida às ameaças sanitárias mundiais.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo tem 47,9 milhões de casos e 1,2 milhão de mortos. Na Europa, especialmente atingida com uma segunda onda do coronavírus, há pouco mais de 21 milhões deles. E nos Estados Unidos, cerca de 9,2 milhões. Na quarta-feira (4), o país bateu o recorde de casos diários, 100 mil. O Brasil tem, também segundo a OMS em dados desta quinta-feira (5), pouco mais de 5,5 milhões de enfermos e cerca de 160 mil mortos.

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