Repórter Mark Episkopos da revista norte-americana The National Interest elogiou a aeronave de apoio aéreo russa Su-25 em seu artigo publicado nesta quarta-feira (4).
O Su-25 (Frogfoot na classificação da OTAN) começou a ser produzido em série em 1981, preenchendo a lacuna de aviões de apoio aéreo. A aeronave monolugar fortemente blindada se distinguia por ser relativamente fácil de operar. O jato base tinha aviônicos padrão e meios de proteção contra alguns mísseis das classes "ar-ar" e "terra-ar".
A proteção algo insuficiente para aviões desta classe era compensada pela grande quantidade e variedade de munição: mísseis guiados e não guiados "ar-terra" de diferentes alcances e vários tipos de bombas pesadas para atacar alvos terrestres.
Posteriormente, os indicadores de sobrevivência do Su-25 aumentaram, como destacou o autor do artigo.
Além disso, Su-25 teve muitas modificações: versão de exportação Su-25K, versão de treinamento Su-25UB e a versão Su-25T antitanque com bombas de guiamento térmico pesadas especializadas e mísseis de alta precisão "ar-terra" Kh-25ML.
O avião foi usado pela primeira vez em combate na guerra do Afeganistão, depois mostrou sua elevada eficácia durante a guerra Irã-Iraque.
O jato Su-25 repetiu por várias vezes seu sucesso, infligindo danos sérios a unidades terrestres em conflitos armados de diferentes escalas. Entretanto, as perdas destes aviões foram pouco significativas, concluiu Mark Episkopos.