Isso porque o Parlamento alemão aprovou a aquisição de 38 caças Eurofighter Typhoon da Airbus para reforçar a Força Aérea do país, rejeitando a oferta da Lockheed Martin.
Jonathan Hoyle, vice-presidente da Lockheed Martin para a Europa, alegou que, durante uma recente visita à sede da OTAN, vários embaixadores haviam expressado "desapontamento" com a decisão alemã.
"Quando voamos e colaboramos operacionalmente juntos, se você está voando em jatos furtivos de quinta geração, você não quer um jato de quarta geração no meio de suas operações porque todos podem vê-los", adicionou.
Contudo, a decisão alemã favorecerá a Airbus, que havia sido afetada pela pandemia.
"A decisão do Parlamento alemão de comprar 38 Eurofighter, conhecido como o projeto Quadriga, é uma mensagem muito forte, não apenas à Força Aérea da Alemanha como também à Europa, particularmente aos fabricantes de defesa europeus [...] Mais de 100.000 vagas de trabalho são baseadas em programas como este", afirmou Dirk Hoke, CEO da Airbus.
Além disso, com os caças Eurofighter Typhoon, o país vai manter a propriedade intelectual das aeronaves, sistemas eletrônicos e armas, além de melhorar as relações com a França, segundo o Eurasian Times.
A Dassault e a Airbus estão trabalhando em um projeto para desenvolver uma aeronave de nova geração para substitui os Typhoons e Rafale em serviço.
Por sua vez, os caças norte-americanos F-35 têm sido um grande desastre financeiro para os EUA, devido aos problemas apresentados durante o desenvolvimento da aeronave, bem como a seu baixo desempenho e custos elevados.