Segundo informações do portal de notícias Axios, o enviado do governo Trump ao Irã, o diplomata Elliott Abrams, chegou a Israel neste domingo (8) para discutir o plano de sanções, que deve ser promulgado antes do término do atual mandato de Trump, em 20 de janeiro.
Abrams se reuniu com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o assessor de Segurança Nacional Meir Ben-Shabbat.
Ele ainda vai se encontrar com o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, e o ministro das Relações Exteriores, Gabi Ashkenazi, na segunda-feira (9).
A chegada de novas sanções pode aumentar a pressão sobre o Irã e para o próximo governo, que tem intenções de reviver o acordo nuclear.
Em outubro, Mike Pompeo havia afirmado que EUA estão prontos para introduzir sanções contra qualquer indivíduo ou organização que contribua para o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais de, ou para o Irã.
O Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), também conhecido como o acordo nuclear iraniano, foi assinado em 2015 por França, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia e União Europeia. O objetivo era limitar o programa nuclear iraniano e garantir a natureza pacífica do enriquecimento de urânio no país.
Potências nucleares assinariam Tratado para Proibição das Armas Nucleares?https://t.co/4Xv4KvsEJh
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 5, 2020
Em 2018, os EUA fizeram acusações e abandonaram sua postura conciliatória. Desde então, passaram a implementar políticas linha-dura contra Teerã. A retirada unilateral foi amplamente criticada pelos outros países signatários.