Ao todo na Europa, os países-membros da OTAN têm cerca de 1.900 caças e aviões de ataque, sendo apenas 100 deles caças furtivos de quinta geração – os F-35. A maior parte é de quarta geração. Os seus sensores e armas são modernos, mas estas aeronaves não têm capacidades de evitar de serem detectadas por radares e outros sensores.
Mesmo os melhores aviões da quarta geração, tais como Eurofighter Typhoon e Dassault Rafale franceses, são vulneráveis aos sistemas de defesa antiaérea russos S-300 e S-400 que podem abater aviões inimigos a centenas de quilômetros de distância.
De acordo com especialistas do centro RAND, o envio dos referidos caças de quarta geração ao alcance das defesas russas "poderia causar desgaste inaceitável".
"Os primeiros dias de conflito com a Rússia desafiariam a habilidade da OTAN de projetar poder em um ambiente [antiacesso] a fim de eliminar as [defesas antiaéreas], limitar a habilidade das forças terrestres de tomar territórios da Aliança [Atlântica] e abrir caminho para operações subsequentes", aponta a revista Forbes.
Analistas afirmam que caças furtivos F-35 poderiam se aproximar dos sistemas de defesa antiaérea e destruí-los sem serem detectados.
"As aquisições atuais e previstas de aeronaves de quinta geração [...] poderiam alterar radicalmente a forma como a OTAN conduz operações aéreas, melhorando a capacidade de sobrevivência e a letalidade e permitindo um maior envolvimento europeu em alguns dos cenários de missões mais exigentes", conclui artigo.
Recentemente, Alemanha abriu mão de comprar caças F-35 da Lockheed Martin aprovando a aquisição de 38 caças Eurofighter Typhoon da Airbus.