De acordo com a acusação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Raupp recebeu R$ 500 mil em doações eleitorais da empreiteira Queiroz Galvão na campanha eleitoral de 2010.
Com base no voto de Fachin, relator do caso, o colegiado entendeu que a doação foi simulada para encobrir "vantagem indevida" e viabilizar a manutenção do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa no cargo. O caso faz parte de um dos processos da Operação Lava Jato. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Em outubro, Raupp foi condenado pela Segunda Turma, mas a pena ainda não tinha sido definida. Ao retomar o julgamento nesta tarde, por três votos a dois, o colegiado seguiu sugestão de pena proposta por Fachin.
Apesar de a pena ter sido definida, Raupp poderá responder às acusações em liberdade porque ainda cabe recurso contra a condenação.
A defesa de Valdir Raupp afirmou que vai recorrer, negou vantagem indevida e disse que a doação eleitoral foi legítima.