Dimas Covas classificou a decisão como "excelente".
"Isso vem ao encontro com o que temos afirmado que essa é uma das vacinas mais seguras que está em desenvolvimento nesse momento. A Anvisa compreendeu nossos argumentos. O óbito referido não tem relação com a vacina e, portanto, o estudo pode ser retomado", disse, citado pela CNN Brasil.
O Instituto Butantan assinou um acordo para produzir a potencial vacina contra a COVID-19 com a empresa chinesa Sinovac e espera as chegadas das primeiras doses do imunizante já no próximo dia 20 de novembro.
"Esperamos nesse momento andar com esse processo o mais rapidamente possível, pois sabemos que um dia com vacina faz diferença. Nós precisamos dessa vacina o quanto antes e por isso a nossa urgência na finalização desse estudo. Então agradeço à nossa Anvisa pela compreensão e pela rapidez com que foi autorizada a retomada dos estudos clínicos", completou Dimas Covas.
Os testes com a CoronaVac foram suspensos nesta segunda-feira (9) após a Anvisa relatar ter sido notificada de um "evento adverso grave" em um dos voluntários brasileiros.
No entanto, na terça-feira (10), o Instituto Médico Legal divulgou o atestado de óbito do voluntário que continha o laudo de que a morte se tratava de um suicídio.