Em uma coletiva de imprensa virtual, ao ser perguntada sobre o mínimo necessário de pessoas que devem ser imunizadas no mundo para garantir o fim da pandemia, ela respondeu: "Cerca de 70%".
Swaminathan disse ainda que, para ser empregada de forma global, uma vacina deve cumprir com os padrões necessários da OMS de segurança e eficácia.
Desde 11 de março a OMS classifica como pandemia a doença causada pelo coronavírus, a COVID-19. A enfermidade foi detectada pela primeira vez no final de 2019.
Vacina russa tem 92% de eficácia
Nesta quarta-feira (11), o site oficial da vacina russa Sputnik V informou que, segundo análise de dados provisória da terceira fase de testes clínicos, a taxa de eficácia do imunizante é de 92%.
Além disso, houve inexistência de "evento adverso inesperado" durante os testes clínicos.
A taxa de eficácia da vacina Sputnik V contra a COVID-19 é de 92%, revela a primeira análise de dados provisória da terceira fase dos testes clínicos, realizados na Rússiahttps://t.co/GGQASnmczO
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 11, 2020
A cientista-chefe da OMS disse ainda que não há evidências de que mutações no coronavírus poderiam impactar a resposta imunológica desencadeada por uma vacina.
Na semana passada, uma mutação do vírus foi descoberta em doninhas na Dinamarca, com transmissão confirmada de animais para humanos.
"Até agora não há evidências de que qualquer uma das mutações que vimos teria qualquer impacto na resposta imunológica que uma vacina provocaria", disse Swaminathan.