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Média móvel de mortos pela COVID-19 passa de 400 e país chega a pouco mais de 164 mil vítimas fatais

© AP Photo / Silvia IzquierdoFamília visita túmulo de ente querido falecido em decorrência da COVID-19, no cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro, Brasil, 20 de setembro de 2020
Família visita túmulo de ente querido falecido em decorrência da COVID-19, no cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro, Brasil, 20 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Números divulgados na noite de sexta-feira (13) não incluem mortes em São Paulo e no Paraná por falha no sistema do Ministério da Saúde.

Pela primeira vez em dez dias, a média móvel de mortes no Brasil pela COVID-19 passou de 400. O registro desta sexta-feira (13) apontou 523 falecimentos e 29.052 casos da doença nas últimas 24 horas, informou o jornal O Globo tendo como base dados das secretarias estaduais de saúde. Agora são 5.811.699 infectados e 164.855 vidas perdidas desde o começo da pandemia em março.

Em relação à quinta-feira (12), a média móvel subiu de 365 para 403, Nesses dez dias, os dados foram prejudicados por uma falha no sistema do Ministério da Saúde que sofreu um ataque cibernético. Ainda assim, o problema persiste em São Paulo (número de mortes) e no Paraná (mortes e casos).

A falta de informações durante os últimos dias afetou diretamente a média móvel que faz um balanço entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com a média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda.

O cálculo da média móvel é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados minimizando o desequilíbrio causado pelos fins de semana quando o registro de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Vacina

Também nesta sexta-feira (13), o Instituto Butantan de São Paulo informou que foram testados 10 mil dos 13 mil voluntários da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Isso representa 77% do total. 

A expectativa do Butantan é finalizar o processo ainda em 2020. Além de aplicar vacina ou placebo de forma sigilosa nos 13 mil voluntários, essa terceira fase dos testes só poderá seguir adiante após 61 pessoas testadas, que tiverem tomado placebo, apresentarem infecção por COVID-19.

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