Azevedo e Silva participou de um seminário realizado pela Escola Superior de Guerra, sobre a política e as estratégias nacionais de defesa.
"Nossos aparelhos, nossas principais máquinas e equipamentos, são de 50 anos de duração. Então, eles necessitam de uma modernização, uma atualização, de novos equipamentos. A capacidade operacional das Forças têm que ser revistas", disse, citado pela Agência Brasil.
O ministro citou o orçamento como um entrave para a modernização dos equipamentos.
"Não tem mágica. Ou a gente muda o escopo do projeto, muda a quantidade, ou o estica na linha do tempo. O projeto Guarani, por exemplo, as últimas unidades só serão entregues em 2041", afirmou.
O projeto Guarani foi iniciado em 2007 e visa a reequipar o Exército com novas viaturas blindadas.
Azevedo e Silva disse que o atual cenário mundial "apresenta novas apreensões" como a existência de ameaças cibernéticas, tráfico de drogas, crises humanitárias e crimes ambientais.
"Há ameaças ambientais. Que tivemos. O derramamento de óleo pegou o [litoral do] Nordeste todo e chegou até o Sudeste", declarou.
O ministro ainda enfatizou a importância da sociedade tratar do tema mesmo em tempos de paz.
"Somos um país pacífico, em busca da paz sempre, mas não existe país pacífico que não seja forte. Esta é uma condição que a História nos ensinou", disse o ministro.
Na quinta-feira (13), o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, também comentou a necessidade de reaparelhamento das Forças Armadas.