A Comissão de Direitos Humanos da Etiópia (EHRC, na sigla em inglês) comunicou que ao menos 34 pessoas foram mortas em um ataque contra um ônibus de passageiros na parte noroeste do país.
De acordo com a EHRC, o número de mortos na região de Benishangul-Gumuz pode ainda crescer.
“The latest attack is a grim addition to the human cost which we bear collectively." - @DanielBekele@EthioHRC is saddened to learn of gruesome attack on passenger bus heading from Wonbera to Chagni in Benishangul-Gumuz on Nov 14. Fatalities estimated at 34, but likely to rise.
— Ethiopian Human Rights Commission (@EthioHRC) November 15, 2020
"O último ataque é um somatório sombrio para o custo humano que suportamos coletivamente" - Daniel Bekele, EHRC
A EHRC está desolada por ter conhecimento do terrível ataque ao ônibus de passageiros de Wonbera em direção a Chagni, em Benishangul-Gumuz, em 14 de novembro. Se estimam 34 vítimas mortais, mas devem subir.
As tensões no país africano aumentaram devido a embates na região de Tigré entre tropas locais e forças federais. Na última semana, o primeiro-ministro etíope Ahmed Ali anunciou o estado de emergência em Tigré por seis meses, citando "atividades ilegais e violentas [que estão] colocando em perigo a Constituição e a ordem constitucional".
Neste sábado (14), o presidente da região de Tigré, Debretsion Gebremichael, assumiu a responsabilidade por dois ataques com mísseis na região vizinha de Amhara, e alertou que poderia atacar a Eritreia, que teria colocado tropas na zona de fronteira, ameaçando a região de Tigré.