De acordo com os números da organização, no sábado (14) foram reportados 660.905 casos de coronavírus, o índice mais alto de infecções diárias registrado até agora.
Os números de sábado (14) e sexta-feira (13), que registrou 645.410 diagnósticos da doença, ultrapassaram o recorde anterior de 614.013 reportado em 7 de novembro.
Dentro dos números deste sábado (14), 269.225 novos casos, ou seja, cerca de 40%, correspondem somente à região das Américas.
Segundo os registros da OMS, mais 53,7 milhões de casos da doença foram confirmados desde que foi declarada a pandemia de COVID-19, enquanto mais de 1,3 milhão de pessoas perderam suas vidas.
O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou na sexta-feira (13) que ainda há "um longo caminho" para controlar a expansão do vírus em nível global.
"Never in history has vaccine research progressed so quickly. We must apply the same urgency and innovation to ensuring that all countries benefit from this scientific achievement"-@DrTedros #ACTogether #WHA73
— World Health Organization (WHO) (@WHO) November 13, 2020
"Não há dúvida de que a vacina será uma ferramenta vital para controlar a pandemia de COVID-19, e nos sentimos encorajados com os resultados preliminares dos testes clínicos divulgados esta semana".
"Nunca na história houve um progresso tão rápido no desenvolvimento de uma vacina. Devemos aplicar a mesma urgência e inovação para assegurar que todos os países vão se beneficiar dessa conquista científica".
As 9.928 mortes registradas pela OMS na quinta-feira (12), somadas às 9.567 de sexta-feira (13) e 9.924 de sábado (14), marcaram a primeira vez que mais de 9.500 óbitos foram registrados em três dias consecutivos.
Os números de quinta-feira (12) foram os mais altos desde os 10.012 óbitos registrados em 15 de agosto.
"Nenhum país pode dizer que estava bem preparado para a COVID-19, ou que não há lições a aprender", disse Tedros na sexta-feira (13) durante o encerramento da assembleia anual da OMS, na qual os Estados-membros aprovaram uma resolução para fortalecer a prevenção para emergências de saúde.
Apesar de ter louvado o rápido progresso para a descoberta de uma vacina segura e efetiva, Tedros alertou que ainda há um longo caminho e insistiu que o vírus poderia ser contido sem a existência de uma vacina.
"O mundo não pode colocar todos os ovos na mesma cesta e negligenciar as muitas outras ferramentas que estão à disposição... e são efetivas para colocar o vírus sob controle", disse.