Corbyn permaneceu 19 dias suspenso após ser acusado de emitir comentários com suposto teor de antissemitismo enquanto chefiava o partido, período que se estendeu entre 2015 e 2020. Corbyn anunciou seu retorno nas suas redes sociais.
I am pleased to have been reinstated in the Labour Party and would like to thank party members, trade unionists and all who have offered solidarity.
— Jeremy Corbyn (@jeremycorbyn) November 17, 2020
Our movement must now come together to oppose and defeat this deeply damaging Conservative government.
Estou satisfeito por ter sido reintegrado ao Partido Trabalhista e gostaria de agradecer aos membros do partido, sindicalistas e todos os que ofereceram solidariedade.
Corbyn foi suspenso em 29 de outubro depois de dizer que as alegações sobre antissemitismo feitas pelo partido em relação ao período sob sua liderança foram "dramaticamente exageradas por razões políticas". O ex-líder trabalhista fez os comentários após a publicação de um relatório da Comissão para a Igualdade e Direitos Humanos do partido, que concluiu que o orgão era responsável por atos ilegais de antissemitismo.
Keir Starmer, o atual líder trabalhista, também comentou o retorno de Corbyn nas redes sociais e, em uma série de postagens, garantiu que lutará para combater o antissemitismo dentro do partido.
I know that this has been another painful day for the Jewish community and those Labour members who have fought so hard to tackle antisemitism.
— Keir Starmer (@Keir_Starmer) November 17, 2020
I know the hurt that has been caused and the trauma people have felt.
Eu sei que hoje foi mais um dia doloroso para a comunidade judaica e para os membros do partido que lutaram tão fortemente para combater o antissemitismo.
Corbyn foi reeleito em dezembro de 2019 como membro do parlamento britânico pela região de Islington North, embora tenha se afastado como líder da oposição, em abril deste ano, meses após a derrota nas eleições para premiê, vencidas pelo atual primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.