Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita em parceria com Ministério da Saúde, o IBGE verificou que em 2019, entre a população com 18 anos ou mais, o uso diário ou ocasional de tabaco foi de 12,8% (20,4 milhões de pessoas), contra 14,9% em 2013.
Em 2019, 17% das mulheres adultas afirmaram ter bebido uma vez ou mais por semana - índice 4,1 p.p. maior que em 2013 (12,9%), segundo a Pesquisa Nacional de Saúde. Além disso, quanto maior o rendimento, maior a proporção de consumo de álcool. Leia mais: https://t.co/I7opnWizJX pic.twitter.com/uLQOqZvMHT
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) November 18, 2020
Vale lembrar que desde o ano passado, segundo a OMS, Brasil e Turquia são os únicos países que implementaram ações governamentais de sucesso para reduzir o consumo de tabaco. Este dado faz parte do 7º Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco.
A pesquisa do IBGE divulgada hoje (18) também constatou que a proporção de homens que tinham o hábito de consumir bebida alcoólica ao menos uma vez por semana era de 37,1%. Com relação às mulheres, o número ficou em 17%.
A região Norte apresentou o maior percentual (23,4%) de brasileiros que dirigem depois de beber. No Sul, essa proporção foi menor (14,8%). Para o Brasil, a taxa foi de 17%, o equivalente a 7,2 milhões de pessoas.
Esse indicador é bem maior entre os homens (20,5%) do que entre as mulheres (7,8%). Na análise por idade, os condutores de 25 a 39 anos apresentam maior proporção de combinação entre bebida e direção (21,2%), enquanto idosos de 60 anos ou mais ficam bastante abaixo (11%).
A pesquisa estimou a proporção de indivíduos que conduziram veículo motorizado, carro ou motocicleta, após o consumo de bebida alcoólica, independentemente da quantidade ingerida.
O consumo de álcool ainda é mais frequente entre aqueles com nível superior completo, ficando em 36%, enquanto entre os adultos sem instrução e com o fundamental incompleto esse percentual fica em 19%.