Segundo a farmacêutica, a autorização permitiria a vacinação já no primeiro semestre do ano que vem de milhões de pessoas no Brasil.
"A Pfizer fez uma proposta ao governo brasileiro, em linha com os acordos que temos fechado em outros países, inclusive na América Latina, que permitiria vacinar alguns milhões de brasileiros no primeiro semestre, sujeita à aprovação regulatória", disse em nota, citada pela agência Reuters.
A empresa não divulgou os valores relacionados à proposta no comunicado. Mais cedo, nesta quarta-feira (18), a Pfizer informou que os resultados finais do teste de estágio avançado de sua vacina para COVID-19, mostram que o imunizante é 95% eficaz contra o novo coronavírus.
A farmacêutica disse ainda que "trabalhará em parceria com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para fornecer todos os dados necessários para avaliação" de segurança da vacina.
"O pedido de aprovação do registro no país dependerá da submissão de dados de eficácia de segurança, que deverão ser considerados aceitáveis pela Anvisa", escreveu.
A Pfizer destacou que já traçou estratégias para contornar as dificuldades no transporte do imunizante em baixíssimas temperaturas.
"Para isso, foi desenvolvida uma embalagem especial (em formato de caixa) com temperatura controlada, fácil de transportar e manipular, que utiliza gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada, de - 75° C por até 15 dias", completou.