O surto da doença que terminou nesta quarta (18) assolou a província de Équateur, no oeste do país, ao longo de seis meses, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A República Democrática do Congo não registrou nenhum caso da doença nos últimos 48 dias – este é o dobro do período de incubação do vírus ebola.
Segundo a OMS, mais de 40 mil pessoas foram vacinadas no país ao longo dos últimos anos, o que contribui para surtos mais curtos e menos letais do vírus.
O ministro da Saúde do país, Eteni Longondo, comemorou a vitória contra o vírus – mas ressaltou que o país não pode baixar a guarda.
"O risco de ressurgimento da epidemia continua alto, e isso tem que servir como sinal de alarme para o fortalecimento do sistema de monitoramento", alertou Longondo.
A República Democrática do Congo sofreu 11 surtos de ebola desde que o vírus foi descoberto perto do rio Ebola em 1976, mais do que o dobro de qualquer outro país, segundo a Reuters. A taxa de mortalidade do ebola chega a 90% em determinados surtos – número considerado "notoriamente alto" pela OMS.