Surge VÍDEO da intercepção de míssil balístico intercontinental a partir de navio pelos EUA

© AFP 2023 / Brendan Smialowski Um míssil nuclear ICBM Titan II desativado é visto em um silo no Missile Museum Titan (imagem referencial)
Um míssil nuclear ICBM Titan II desativado é visto em um silo no Missile Museum Titan (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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O "sucesso", anunciado pelos EUA, agora pode ser visto nas imagens da interceptação inédita de míssil balístico intercontinental a partir de navio.

A Agência de Defesa de Mísseis dos Estados Unidos anunciou o sucesso do teste na terça-feira (17), dizendo que o USS John Finn havia interceptado e destruído um "representante da ameaça" ICBM usando um interceptor Standard Missile-3 Block IIA - um sistema de defesa antimísseis desenvolvido em conjunto pelas empresas de defesa Raytheon e Mitsubishi Heavy Industries para derrubar mísseis de curto e médio alcances - no oceano Pacífico, a nordeste do Havaí, conta o The Washington Post.

O teste, que ocorreu na segunda-feira (16) no Pacífico, se dá no momento em que os Estados Unidos aumentam suas capacidades de defesa antimísseis em resposta ao avanço do arsenal da Coreia do Norte. No mês passado, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, apresentou o que parece ser um novo míssil balístico intercontinental móvel rodoviário com capacidade nuclear durante um desfile em Pyongyang, com possível capacidade de atingir os Estados Unidos.

No dia seguinte (17), a Marinha dos EUA liberou o vídeo que mostra como se desenrrolou o teste de intercepção do míssil balístico intercontinental.

Até agora, os Estados Unidos dependiam de interceptores de mísseis baseados no Alasca e na Califórnia para derrubar ICBM em sua direção. Porém, o teste desta semana confere ao Pentágono outra camada de defesa. Os navios deverão servir de backup se os interceptores baseados em terra não conseguirem interceptar um míssil balístico intercontinental que se aproxime.

O teste marca um aumento nas defesas dos EUA contra mísseis norte-coreanos, mas também pode levar a Rússia e a China – há muito tempo desconfiadas das defesas antimísseis dos EUA – a desenvolver armas mais sofisticadas e continuar acumulando armas, o que consequentemente alarmaria ainda mais o Pentágono.
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