Segundo a Justiça, a medida tem a intenção de evitar que os diretores interfiram na apuração das responsabilidades pelo blecaute que atinge o Amapá desde o dia 3 de novembro, quando a subestação SE Macapá sofreu um incêndio.
Desde o incêndio, que provocou o primeiro apagão total, todo o estado do Amapá está com alimentação de energia prejudicada. O segundo blecaute, na última terça-feira (17), foi ajustado em cerca de cinco horas. Há investigações abertas em órgãos federais (incluindo no ONS e na Aneel) e estaduais para explicar as causas.
Inicialmente, o governo federal deu prazo de 15 dias para solucionar o problema, o que não aconteceu. Em seguida, a distribuidora de energia, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), prometeu acabar com o rodízio e retomar a distribuição completa em 26 de novembro, conforme informa o G1.
A situação no Amapá: protestos, rodízio de energia e eleições remarcadas
Em decorrência do apagão, o Amapá iniciou um rodízio de fornecimento de energia, que tem a duração de seis horas. Diversos protestos eclodiram na capital Macapá, que teve as eleições adiadas e remarcadas para 6 de dezembro.
Nesta quarta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro ignorou perguntas realizadas por jornalistas sobre o apagão em duas ocasiões, conforme reportou o jornal O Estado de São Paulo.