"Hoje me encontrei com a parte israelense. Enfatizamos que os acordos bilaterais firmados, baseados na legitimidade internacional, são os que regem essa relação", disse nesta quinta-feira (19) o representante da ANP para as conversas com Israel, Hussein al Sheik, segundo noticiou a agência de notícias palestina Wafa.
© REUTERS / Baz RatnerTrabalhador carrega caixas contendo garrafas de vinho para exportação nas vinícolas Shiloh, ao norte da cidade de Ramallah, na Cisjordânia, ocupada por Israel
Trabalhador carrega caixas contendo garrafas de vinho para exportação nas vinícolas Shiloh, ao norte da cidade de Ramallah, na Cisjordânia, ocupada por Israel
© REUTERS / Baz Ratner
A receita vinda dos impostos arrecadados de Israel representa cerca de 60% do orçamento da ANP. Ramallah parou de aceitar as transferências no final de maio em protesto contra a anexação planejada de 30% da Cisjordânia, prometida pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
"Ficou acertado o repasse de todas as cotas para a ANP e rejeitamos a política de assentamentos, demolição de casas e confisco de terras. Ficou acertada uma outra reunião em breve", acrescentou Sheik.
© AP Photo / Bernat ArmangueMilitares israelenses em Hebron
Militares israelenses em Hebron
© AP Photo / Bernat Armangue
A crise pela qual a ANP passa fez com que seus funcionários não recebessem salários integrais por meses. Os gastos com o setor público respondem por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da ANP.