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Secretários de Saúde pedem medidas imediatas do governo para 2ª onda do coronavírus no Brasil

© REUTERS / Amanda PerobelliEstudante caminha na escola Professor Milton da Silva Rodrigues, em São Paulo
Estudante caminha na escola Professor Milton da Silva Rodrigues, em São Paulo - Sputnik Brasil
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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pediu nesta quinta-feira (19) medidas imediatas do governo federal para enfrentar possível segunda onda da COVID-19 no Brasil.

Os gestores querem a liberação de R$ 3.000.000 em recursos e a disponibilização de 20 milhões de testes rápidos. Além disso, o conselho pede a criação de uma estratégia de testagem em massa da população, algo que não foi feito no início da epidemia no país. 

O aumento dos casos e mortes em várias cidades brasileiras, assim como o crescimento da ocupação dos hospitais, acenderam o alerta para uma possível segunda onda do coronavírus, a exemplo do que ocorreu em países da Europa

De acordo com levantamento do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), 44,7% dos hospitais privados no estado detectaram aumento das internações de pacientes com a COVID-19 nos últimos 15 dias. 

'Tragédia epidemiológica'

O Conass pediu uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e disse que o Brasil pode viver "tragédia epidemiológica de proporções piores" do que a primeira onda da COVID-19 no Brasil. 

"Qualquer expressão de negação do risco de uma nova expansão da doença em território nacional poderá levar a um cenário de tragédia epidemiológica de proporções piores aos vividos na primeira expansão de casos. As vidas perdidas até aqui para o coronavírus não podem ser ignoradas. A melhor resposta que o poder público pode dar, em nome do luto de milhares de famílias brasileiras, é uma ação à altura da situação gravíssima que temos", disse o presidente do conselho, Carlos Lula, no documento em que pede a reunião com Pazuello, segundo o jornal O Globo. 

Segundo dados do Ministério da Saúde desta quinta-feira (19), foram registradas 606 mortes pela COVID-19 no Brasil nas últimas 24 horas, fazendo total de óbitos chegar a 168.061. 

A pasta também confirmou 35.918 casos do coronavírus. Total de infectados é agora de 5.981.767.

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