O escritório da autoridade estadual se precipitou hoje (20) ao anunciar prematuramente que a certificação estava concluída, enquanto apenas os resultados não oficiais permaneciam na página oficial.
Cerca de 40 minutos após a grande notícia, o gabinete do secretário de Estado corrigiu seu comunicado à imprensa e disse que os resultados seriam divulgados posteriormente, segundo a agência AP.
De acordo com a apuração do New York Times, um funcionário enviou por engano um comunicado dizendo que o processo havia sido concluído.
"Tivemos um funcionário que enviou o comunicado errado à imprensa", disse Jordan Fuchs, vice-secretária de Estado da Geórgia.
"O Gabinete do Secretário de Estado da Geórgia certificou hoje (20) os resultados das eleições gerais de 3 de novembro de 2020. A certificação não impede o estado de continuar as investigações atuais relacionadas às eleições gerais ou de prosseguir com qualquer processo futuro que possa surgir dessas eleições", escreveu o escritório do secretário de Estado no comunicado anterior.
O presidente dos EUA, Donald Trump recusou a aceitar a vitória de Joe Biden, que é considerado pela mídia vencedor das eleições de 3 de novembrohttps://t.co/QSbX5Plvwc
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 16, 2020
"Como secretário de Estado, acredito que os números que apresentamos hoje (20) são corretos. Eles refletem o veredito do povo, não a decisão tomada pelo escritório do secretário de Estado, pelos tribunais, ou por qualquer uma das duas campanhas'', acrescentava a nota.
Segundo dados divulgados ontem (19) pelo gabinete de Raffensperger, a recontagem manual determinou que Biden venceu por mais de 12 mil votos em um universo de cinco milhões.
A lei estadual da Geórgia exige que Raffensperger certifique os resultados das eleições até as 17h (horário local, 19h em Brasília) desta sexta-feira (20). Em seguida, o governador Brian Kemp tem até as 17h (19h em Brasília) de sábado (21) para confirmar quem receberá os 16 votos do estado no colégio eleitoral.