Segundo a autoridade bielorrussa, a partir do ano que vem o país começará a produção industrial do imunizante.
"Estou seguro de que em condições de laboratório o primeiro lote será produzido esse ano", disse o ministro em entrevista para a emissora Belarus 1.
Em 1º de outubro, a fase três dos testes com a vacina Sputnik V foi iniciada no país, com cerca de 100 pessoas. Nesta etapa, última antes do registro, voluntários recebem o imunizante.
Desenvolvida pelo Centro de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, em cooperação com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), a Sputnik V se tornou em 11 de agosto a primeira vacina registrada no mundo contra a COVID-19.
Baseada em tecnologia de vetores de adenovírus humano, a vacina usa dois vetores, Ad5 e Ad26, para gerar resposta imunológica contra a doença. Segundo autoridades russas, a terceira fase de testes da Sputnik V mostrou que sua eficiência é extremamente alta.
Além disso, há uma segunda vacina russa contra a COVID-19, chamada de EpiVacCorona, desenvolvida pelo Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor, que está em fase de testes pós-registro.