O exemplo vem de cima? Japão considera cortes de benefícios para famílias de alta renda

© AP Photo / Koji SasaharaLegisladores, com máscaras faciais, assistem a uma sessão plenária em Tóquio, 12 de março de 2020
Legisladores, com máscaras faciais, assistem a uma sessão plenária em Tóquio, 12 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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O governo do Japão está considerando, a partir de 2021, promover cortes de benefícios para famílias de alta renda que tenham filhos.

A ideia do Japão, de acordo com publicação do Japan Times, é usar a economia proveniente dos cortes para aumentar a capacidade dos serviços de creche e reduzir o número de crianças nas listas de espera.

O governo está examinando a possibilidade de reduzir especialmente o subsídio para famílias de alta renda com filhos no ensino fundamental ou mais jovens.

Atualmente, esta população recebe ¥ 5 mil (cerca de R$ 260). O valor deve ser reduzido para ¥ 2.500 (R$ 130) por mês.

O Japão também está considerando mudar a forma de calcular a renda das famílias beneficiárias e descartar inteiramente o subsídio especial para famílias com rendas especialmente altas.

© AP Photo / Eugene HoshikoPrimeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe (esquerda), recebe flores do novo líder do Partido Liberal Democrático do Japão, Yoshihide Suga, Tóquio, 14 de setembro de 2020
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Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe (esquerda), recebe flores do novo líder do Partido Liberal Democrático do Japão, Yoshihide Suga, Tóquio, 14 de setembro de 2020
De acordo com o programa de abono de família, as famílias com renda inferior a um determinado nível recebem um benefício regular de ¥ 15 mil (cerca de R$ 770) por mês e por criança, se tiverem filhos menores de três anos. O valor diminui para ¥ 10 mil (quase R$ 520) se seus filhos tiverem três anos ou mais.

O governo busca atingir uma meta e reduzir para zero o número de crianças nas listas de espera de creches até o final de 2021. Em abril deste ano, o número era de 12.439.

A previsão japonesa é de que 140 mil crianças devem ingressar no sistema educacional infantil a partir do ano que vem. Portanto, o governo espera expandir a capacidade dos serviços.

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