Quase toda a aviação dos EUA não tem conseguido realizar todas as tarefas colocadas entre 2011 e 2019, informa um relatório do Escritório de Prestação de Contas do Governo (GAO) dos EUA publicado na quinta-feira (19).
Em particular, só os helicópteros de treino UH-1N Twin Huey, postos em serviço pela primeira vez em 1970, cumpriram os requisitos de realizar pelo menos uma tarefa designada em cada um desses anos.
Além dos helicópteros referidos, apenas o avião de reconhecimento EP-3E Aries II (em sete dos nove anos) da Força Aérea dos EUA e o de comando E-6B Mercury (em cinco dos nove anos) da Marinha dos EUA, que entregam as informações para o lançamento de mísseis balísticos, cumpriram esses requisitos em mais que metade dos anos.
Dos 46 tipos de aeronaves em serviço nas Forças Armadas dos EUA, 24 nunca alcançaram os níveis de prontidão exigidos, refere o GAO. Entre essas últimas estão os bombardeiros B-1B e os caças furtivos F-22 Raptor, os caças multiuso supersônicos F-16 Viper e os caças de convés F/A-18 Hornet.
Alguns dos 18 aviões com desempenho intermédio, mas ainda insatisfatório, são os caças F-15E Strike Eagle, que cumpriram os objetivos em quatro dos nove anos, os bombardeiros estratégicos B-52 Stratofortress и B-2 Spirit, que o conseguiram fazer em três anos cada, bem como os caças F-35A, todos da Força Aérea, e os F-35C da Marinha, em dois dos anos.
Além disso, foi revelado que o custo total dos voos intensivos de aeronaves de transporte C-130 Hercules ao redor do mundo em 2018 chegou a US$ 118,03 milhões (R$ 635,01 milhões), em comparação com os US$ 4,24 milhões (R$ 22,81 milhões) dos aviões de reabastecimento aéreo KC-135 Stratotanker, ambos da Força Aérea.