O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse em entrevista à Globonews que a fundação prevê a produção da vacina entre dezembro e janeiro e a disponibilização do imunizante em março, após submissão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Temos um cronograma que vai ser cumprido, a gente sempre diz que pode adiantar um pouquinho, pode atrasar um pouquinho", disse Krieger.
A estimativa da Fiocruz é a de que a vacina da AstraZeneca deve chegar a 30 milhões de brasileiros a mais em 2021, aumentando o total de pessoas alcançadas no país até o fim do ano que vem para cerca de 130 milhões.
"A boa notícia é que nós teremos um pouquinho a mais de doses, cerca de 30% de cidadãos a mais poderão ser vacinados", afirmou Krieger.
A AstraZeneca anunciou nesta segunda-feira (23) que vai pedir autorização para uso emergencial no Brasil da vacina produzida em parceria com a Universidade de Oxford.
O indicador médio de eficácia da vacina para COVID-19 da AstraZeneca saiu em 70%, inferior ao das outras três vacinas candidatas, a norte-americana da Pfizer, a russa Sputnik V e a vacina de outra empresa farmacêutica norte-americana, a Moderna.