Em depoimento, a responsável pelos seguranças da loja, Adriana Alves Dutra, afirmou que o policial militar temporário, Geovane Gaspar da Silva, que foi preso após a morte de João Alberto, era cliente da loja e não um funcionário da empresa de segurança.
De acordo com a apuração já realizada pela investigação, Geovane Gaspar era funcionário da empresa de segurança contratada pelo Carrefour.
"O que nós observamos é que houve declarações contraditórias. Resta até o final do inquérito [saber] se essas contradições foram motivadas por algo que se queria encobrir ou não", declarou a delegada Roberta Bertoldo, citada pelo G1.
Adriana Alves Dutra teria declarado também que pediu várias vezes para que João Alberto de Freitas fosse solto pelos homens, o que não foi registrado nos arquivos de vídeo apurados na investigação.
"Inicialmente se apontou que João havia agredido fisicamente uma mulher no interior do estabelecimento, mas as câmeras de segurança mostraram que não houve essa agressão, que, na verdade, houve um certo mal-entendido entre um gesto que ele teria feito a uma fiscal que decorre dessa situação, então inúmeras questões vêm sendo ditas, ou desditas, ou não comprovadas", acrescentou a delegada.
A Polícia Civil informa que está aguardando a autorização da Justiça para ter o depoimento dos dois seguranças envolvidos na morte de João Alberto, Geovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, presos desde a noite de quinta-feira (19). Eles ainda não se pronunciaram à polícia sobre o caso.