A indústria cultural na China está em alta. Os gastos per capita dos residentes de Pequim em educação, cultura e entretenimento subiram para 4.311 yuans (R$ 3.585,36) no ano passado, um aumento anual de 7,8%, de acordo com informações publicadas nesta terça-feira (24) pela agência Xinhua.
O gasto per capita na cidade foi cerca de 72% maior do que a média nacional, refletindo o poder de compra e a forte demanda dos residentes da capital da China por consumo cultural.
Nos últimos anos, o desenvolvimento da indústria cultural em Pequim apresentou um crescimento exponencial. De 2013 a 2018, o valor agregado no setor registrou um aumento médio anual de 13,3%, segundo informações do relatório.
Crescimento do cinema
Ao passo que o relatório verificou um aumento nos gastos com cultura por parte dos cidadãos de Pequim, a receita de bilheteria dos cinemas na China ultrapassou neste ano 16 bilhões de yuans (pouco mais de R$ 13 bilhões), com quatro filmes contribuindo com mais da metade do montante.
Dados compilados pela China Movie Data Information Network, também publicados pela agência Xinhua, revelam que o épico de guerra "Os Oitocentos", de Guan Hu, liderou a lista de 2020, arrecadando mais de 3,1 bilhões de yuans até o momento (R$ 2,5 bilhões).
"O Sacrifício", filme ambientado durante a Guerra da Coreia (1950-1953), ficou em quarto lugar, com receita de mais de um bilhão de yuans (pouco mais de R$ 800 milhões).
Por fim, "Salto", um filme esportivo que conta histórias da seleção chinesa de vôlei feminino nos últimos 40 anos, ficou em quinto lugar, e apresentou uma receita de mais de 800 milhões de yuans (pouco mais de R$ 654 milhões).