A Casa Branca conduziu até uma eleição no Twitter para que os seguidores decidissem qual peru seria perdoado. A Federação Nacional de Perus foi quem escolheu as duas opções de voto: Corn (milho) e Cob (espiga). O público escolheu Corn com 53,7% dos votos – mas os dois serão poupados e enviados à Iowa State University, onde vão passar a morar.
Como foi derrotado nas eleições presidenciais deste ano e está em seu último ano de mandato, esta foi a última vez que Trump deu o perdão ao peru às vésperas do feriado.
Durante a cerimônia, Trump cumpriu outra tradição: a de dar graças por algo ou alguém. O republicano escolheu dar graças "pelas vacinas e tratamentos que em breve vão acabar com a pandemia", segundo a AP.
Em 2018, durante a mesma tradição, Trump brincou sobre um dos perus que disputava a eleição.
"Foi uma eleição justa. Infelizmente, Carrots [Cenouras] se recusou a aceitar a derrota e exigiu uma recontagem. Mas chegamos a uma conclusão. Carrots. Lamento dizer a você, o resultado não mudou. Isso é muito ruim para Carrots", brincou Trump, há dois anos.
A prática de enviar um peru para uma fazenda surgiu durante o governo do presidente Ronald Reagan. George H.W. Bush resgatou a tradição anual do perdão à ave em 1989, ao poupar um peru de 23 quilos enquanto ativistas dos direitos dos animais faziam manifestações nas proximidades da Casa Branca.
O perdão ao peru aconteceu quase que simultaneamente ao anúncio das equipes de segurança nacional e política externa do democrata Joe Biden.