A declaração foi feita em reunião informal do Conselho de Segurança da ONU. Durante o encontro, uma série de representantes dos países da União Europeia defenderam as sanções, insistindo que elas não prejudicam civis e não influenciam a situação humanitária.
"De qualquer ponto de vista, as medidas coercitivas unilaterais, incluindo sanções, são amorais, desumanas, ilegais e representam crimes contra a humanidade", disse Takht Ravanchi. Ele fez um apelo à comunidade internacional para "suspender imediatamente todas essas medidas".
My today's remarks at a UNSC Arria Formula meeting:
— Majid Takht Ravanchi (@TakhtRavanchi) November 25, 2020
Iran has been under US sanctions for over 40 years.
Sanctions are drastically inhibiting our efforts to fight the Covid-19.
These unlawful, immoral and inhumane sanctions are clear manifestation of crime against humanity.
Meus comentários de hoje (25) em uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU: O Irã está sob sanções dos EUA há mais de 40 anos. As sanções estão inibindo drasticamente nossos esforços para combater a COVID-19. Essas sanções ilegais, imorais e desumanas são manifestações claras de crime contra a humanidade.
"Ao contrário das declarações de alguns países ocidentais, não há sanções inteligentes ou exceções em relação a alimentos, remédios e outros itens humanitários", disse o embaixador iraniano.
Ele enfatizou que as penalidades impostas ao Irã prejudicam os mais vulneráveis e inocentes, e também podem levar a uma crise humanitária. O diplomata lembrou que seu país está sob sanções há mais de 40 anos, principalmente dos EUA, e atualmente enfrenta as "mais duras da história".
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Ele concluiu dizendo que as penalidades impostas ao Irã não respeitam plenamente os direitos humanos, além de ir contra os princípios da liberdade de comércio e navegação.