O ministério qualificou nesta sexta-feira (27) o incidente como uma provocação aberta, dirigida a violar a paz e a boa ordem.
"O Ministério das Relações Exteriores da Rússia está declarando um protesto resoluto a esse respeito. Qualificamos o incidente como uma provocação aberta que visa violar a paz e a boa ordem", informou o ministério.
Washington está ciente da posição da Rússia em relação a esta área, que são de águas internas da Rússia e sujeitas à soberania deste país. Moscou enfatizou que tentativas de afirmar o contrário são inaceitáveis.
Navio antissubmarino da Frota do Pacífico da Rússia intercepta destróier dos EUAhttps://t.co/whYJY9X0ZT pic.twitter.com/dkh8UaKjj9
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 24, 2020
Anteriormente, o Ministério da Defesa russo disse que um destróier da Marinha dos EUA havia entrado nas águas territoriais russas por cerca de dois quilômetros no golfo de Pedro, o Grande. Depois de receber um aviso do navio antissubmarino da Frota Russa do Pacífico, Admiral Vinogradov, o navio dos EUA imediatamente entrou em águas neutras.
A Sétima Frota dos EUA respondeu afirmando que o USS John S. McCain não tinha sido "expulso" de nenhum país. A embarcação teria realizado ali uma operação para garantir a liberdade de navegação. Os militares norte-americanos também disseram que o país não concorda que Pedro, o Grande seja um "porto histórico" segundo o direito internacional.
A declaração afirma que o sistema pelo qual a golfo de Pedro, o Grande se tornou parte das águas territoriais russas, foi declarado pelas autoridades da União Soviética em 1984.