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PF realiza operação contra grupo que pede intervenção militar e prisão de ministros do Supremo

© AP Photo / Andre BorgesAto em Brasília pede fim do isolamento social diante de epidemia do coronavírus e uma intervenção militar
Ato em Brasília pede fim do isolamento social diante de epidemia do coronavírus e uma intervenção militar - Sputnik Brasil
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A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (27) três mandados de busca e apreensão contra grupo que faz apologia à intervenção militar e pede a prisão de ministros do STF. 

A Operação Estabilidade foi realizada no Distrito Federal e nas cidades de Uberlândia (MG) e Taboão da Serra (SP). Um dos investigados é ex-funcionário do Ministério dos Direitos Humanos, segundo o portal G1. 

Renan Silva Sena foi demitido da pasta após divulgar vídeos em redes sociais com ofensas aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Ele é acusado de injúria e difamação. 

Sena também é suspeito de narrar um vídeo em que manifestantes lançam fogos contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Lei de Segurança Nacional

O processo tramita na 15ª Vara Federal de Brasília. Os suspeitos são investigados por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, como fazer, em público, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social, distribuição ou redistribuição de fundos destinados a realizar propagandas violentas, e incitar à animosidade entre as Forças Armadas e classes sociais e instituições. As penas variam de um a quatro anos de detenção ou reclusão.

"A investigação teve início após a publicação de vídeo realizado na frente do prédio do STF, por dois dos investigados, em redes sociais, nas quais solicitavam intervenção militar e afastamento e prisão de nove ministros do STF. Com o aprofundamento das análises, foi possível constatar a participação deles em diversos atos do tipo, inclusive com a arrecadação de fundos para financiar o movimento", informou a Polícia Federal por meio de nota. 
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