O republicano afirmou ainda, sem apresentar provas, que tinha ocorrido grandes irregularidades nas votações de Detroit, Atlanta, Filadélfia e Milwaukee.
Biden can only enter the White House as President if he can prove that his ridiculous “80,000,000 votes” were not fraudulently or illegally obtained. When you see what happened in Detroit, Atlanta, Philadelphia & Milwaukee, massive voter fraud, he’s got a big unsolvable problem!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 27, 2020
Biden só pode entrar na Casa Branca como presidente se puder provar que seus ridículos '80 milhões de votos' não foram obtidos de forma fraudulenta ou ilegal. Quando você vê o que aconteceu em Detroit, Atlanta, Filadélfia e Milwaukee, uma grande fraude eleitoral, temos um grande problema sem solução!
O Twitter marcou a publicação como "contestada".
Na quinta-feira (26), o republicano deu declaração um pouco mais amena e admitiu que deixaria o cargo caso o Colégio Eleitoral certifique o seu rival democrata como vencedor das eleições presidenciais de 3 de novembro. Por outro lado, disse que se Biden fosse anunciado como vitorioso, isso seria um "erro".
Estados onde a disputa foi acirrada e com pouco diferença de votos, como Geórgia, Pensilvânia e Michigan, decisivas para a vitória de Biden, já certificaram o resultado da apuração.
Trump admitiu transição
Na segunda-feira (23), a Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês), agência encarregada de autorizar o início do processo de transição nos Estados Unidos, informou à equipe de Biden que a transição de poder poderia começar oficialmente.
A informação foi publicada pelo próprio Trump no Twitter. Ele recomendou que seja "feito o que precisa ser feito" em relação "aos protocolos iniciais" da transição.
O democrata obteve 80.063.589 de votos, conquistando 306 delegados no Colégio Eleitoral, enquanto Trump conseguiu 73.904.195 de votos, alcançando 232 delegados.