A versão BrahMos-NG é mais leve e de alcance mais curto, podendo alcançar aproximadamente 300 quilômetros.
De acordo com The Financial Express, embora as conversações iniciais tenham começado, acredita-se que a pandemia tenha atrasado a aquisição.
O míssil de cruzeiro já foi adotado pelo Exército indiano e está sendo cobiçado por países como Chile, Argentina e Venezuela.
Ao que tudo indica, o Brasil pretende implantar os mísseis indo-russos em seu submarino nuclear de ataque, que está em construção, bem como na modernização das embarcações atuais.
"Para o Brasil, o míssil indo-russo BrahMos-NG pode ser uma escolha adequada para suas novas aeronaves Gripen. Os novos sistemas BrahMos-NG são projetados para uma ampla gama de plataformas de caças com as melhores especificações da classe", afirmou um oficial em anonimato, citado por The Financial Express.
A miniversão do BrahMos deve ser desenvolvida nos próximos dois anos, contando com um radar AESA. O míssil poderá ser exportado para outros países depois que os procedimentos intergovernamentais forem cumpridos.
BrahMos é um míssil de cruzeiro supersônico de médio alcance que pode ser lançado desde os submarinos, navios, aeronaves ou em terra. BrahMos Aerospace é um empreendimento conjunto da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa da Índia (DRDO, na sigla em inglês) e do escritório de projetos de foguetes NPO Mashinostroeniya da Rússia estabelecido em 1998. O nome da empresa é a combinação dos nomes do rio indiano Brahmaputra e do rio russo Moscou.