Maksyutov foi um dos palestrantes do evento on-line Science Bar Hopping, realizado neste domingo (29) e que reúne diversos especialistas para falar sobre os principais medos e preocupações das pessoas na Rússia, e como a ciência pode ajudar a solucioná-los.
"As três companhias que desenvolvem vacinas na Rússia utilizam plataformas tecnológicas fundamentalmente diferentes, [...] todas essas vacinas utilizam diferentes locais de produção, praticamente não há concorrência", disse.
Ao se referir ao produto da Vektor, a vacina EpiVacCorona, o diretor-geral do centro de pesquisa destacou que, como parte dos ensaios clínicos, o fármaco foi administrado a 50 voluntários maiores de 60 anos.
Segundo Maksyutov, os testes do imunizante com a participação de voluntários com idades compreendidas entre 14 e 17 anos podem começar em dezembro.
Serviço dos Direitos dos Consumidores da Rússia relata progresso na segunda vacina russa, EpiVacCoronahttps://t.co/OowkU9PIpo
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 17, 2020
O dirigente do centro de estudos detalhou que, até o momento, foram produzidas cerca de 35 mil doses de EpiVacCorona. Até o final do ano, serão aproximadamente 50 mil doses.
Por sua vez, o custo do imunizante da Vektor, na opinião de Maksyutov, será mais ou menos igual ao preço da primeira vacina russa contra o novo coronavírus, a Sputnik V.
O diretor-geral da Vektor afirmou que em 2021 "o vírus seguirá existindo, mas que a pandemia sairá de cena".
No dia 13 de outubro, foi registrada na Rússia a segunda vacina anti-COVID-19, a EpiVacCorona, desenvolvida pelo Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor, com sede em Novossibirsk.