A administração Trump deve acrescentar a SMIC, maior fabricante de chips na China, e a CNOOC, produtora chinesa de petróleo e gás offshore, à lista negra de supostas empresas militares da China, relata a agência Reuters citando fontes e um documento a que a mídia teria tido acesso.
A SMIC afirmou que continuava "se engajando de forma construtiva e aberta com o governo dos EUA", e que seus produtos e serviços eram exclusivamente para uso civil e comercial.
"A empresa não tem nenhum relacionamento com os militares chineses e não fabrica para nenhum usuário final militar", garantiu.
A Reuters não recebeu resposta imediata após questionar o Departamento de Defesa dos EUA e a embaixada chinesa em Washington sobre o assunto.
Em 12 de novembro, Donald Trump, presidente dos EUA, assinou uma ordem executiva proibindo as empresas norte-americanas de investirem em 31 empresas vinculadas às Forças Armadas da China.
Em 23 de novembro, a agência informou que Washington pode declarar 89 empresas aeroespaciais chinesas, bem como outras, a uma lista negra que impediria que comprassem uma variedade de produtos e tecnologia dos EUA.