Mohsen Fakhrizadeh, físico nuclear e chefe do centro de pesquisa e inovação do Ministério da Defesa iraniano, foi morto na sexta-feira (27) após um ataque na cidade de Absard, na província de Teerã. Ele ficou gravemente ferido e morreu em um hospital.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse ontem (30) em uma rede social que uma reunião secreta na Arábia Saudita entre o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu contribuiu para o assassinato, alegando ter sido uma "conspiração".
"O ministro do Exterior iraniano, Zarif, está desesperado para culpar a Arábia Saudita por qualquer coisa negativa que aconteça no Irã", respondeu Adel al-Jubeir no Twitter.
Iranian Foreign Minister Zarif is desperate to blame the Kingdom for anything negative that happens in Iran. Will he blame us for the next earthquake or flood?
— Adel Aljubeir عادل الجبير (@AdelAljubeir) December 1, 2020
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Zarif, está desesperado para culpar o Reino por qualquer coisa negativa que aconteça no Irã. Ele vai nos culpar pelo próximo terremoto ou inundação?
Ao contrário de outros países da região, a Arábia Saudita não condenou formalmente o assassinato.
Netanyahu e o chefe da agência do serviço de inteligência de Israel (Mossad), Yosef Meir Cohen, se encontraram com o príncipe Mohammed bin Salman, junto com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
No último dia 28, o New York Times publicou que um oficial americano e dois outros funcionários da inteligência confirmaram que Israel estava por trás do ataque a Fakhrizadeh.
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, acusou Israel de tentar criar "caos" assassinando o cientista, mas disse que seu país não vai cair em uma "armadilha".