Parlamentares norte-americanos propõem ajuda de US$ 908 bilhões contra a COVID-19

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Deputados e senadores dos dois partidos anunciam a proposta ainda sem apoio da Casa Branca ou dos líderes do Congresso. Auxílio seria até 31 de março do ano que vem.

Um grupo bipartidário de senadores e deputados norte-americanos propôs um projeto de lei de ajuda contra a COVID-19, informou a agência Reuters.

O valor seria de US$ 908 bilhões (cerca de R$ 4,7 trilhões) que financiaria medidas até 31 de março, incluindo US$ 228 bilhões (R$ 1,197 trilhões) em fundos adicionais do programa de proteção de folha de pagamento para hotéis, restaurantes e outras pequenas empresas.  

Este valor corresponde à metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 que foi de R$ 7,3 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os governos estaduais e locais receberiam assistência direta sob a lei bipartidária, disseram os legisladores. O senador republicano Mitt Romney, ex-candidato à Presidência dos Estados Unidos, disse que o plano contém US$ 560 bilhões (R$ 2,943 trilhões) em fundos "reutilizados" da Lei CARES promulgada em março pelo presidente Donald Trump. 

As companhias aéreas receberiam US$ 17 bilhões (R$ 89 bilhões) em apoio à folha de pagamento durante quatro meses, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A proposta, que ainda não tem o apoio da Casa Branca ou de líderes do Congresso, reserva US$ 45 bilhões (R$ 236 bilhões) para o setor de transportes dos Estados Unidos incluindo linhas aéreas, aeroportos, ônibus e ferrovias Amtrak. O senador democrata Mark Warner, da Virgína, usou as redes sociais para anunciar a proposta.

​Às 10 horas da manhã, estarei em uma entrevista coletiva com colegas Democratas e Republicanos para anunciar um calendário de auxílio emergencial bipartidário e das duas casas do Congresso contra a COVID-19 que ajudará os norte-americanos durante essa crise.

Segundo Warner, as companhias aéreas ficarão com a maior fatia, pouco mais de um terço do valor total. A seguir, na ordem, transportes terrestres, aeroportos, ônibus e o sistema ferroviário.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os Estados Unidos têm cerca de 13 milhões de casos da COVID-19 e 264 mil mortos.

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