Sanções: Caracas diz que EUA têm 'obsessão incessante por desestabilizar sociedade venezuelana'

© REUTERS / Manaure QuinteroVenezuelanos se concentram em shopping de Caracas durante vendas da Black Friday
Venezuelanos se concentram em shopping de Caracas durante vendas da Black Friday - Sputnik Brasil
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O governo da Venezuela respondeu nesta segunda-feira (30) às sanções impostas pelos EUA contra a estatal chinesa de tecnologia CEIEC por supostamente ajudar Caracas a bloquear o acesso à Internet. 

Segundo Caracas, o objetivo do governo estadunidense é, mais uma vez, desestabilizar a Venezuela.

"O governo da República Bolivariana da Venezuela, mais uma vez, denuncia diante da comunidade internacional as ações ilegais do governo dos Estados Unidos da América em sua obsessão incessante por desestabilizar a sociedade venezuelana", disse a Ministério da Relações Exteriores. 

A chancelaria ressaltou que a ação norte-americana foi tomada "justamente" às vésperas das eleições venezuelanas, que serão realizadas neste domingo (6). Além disso, disse que as sanções contra a empresa chinesa eram "medidas arbitrárias e coercitivas ", que "afetavam projetos para o bem-estar dos venezuelanos". 

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acusou a estatal CEIEC de ajudar o governo venezuelano a supostamente restringir o acesso da população à Internet e a vigiar seus cidadãos. O órgão disse que iria bloquear todas as transações com a empresa chinesa, assim como os ativos de companhias que têm mais de 50% de seu controle nas mãos da estatal. 

'Suprimir vontade democrática'

"Os Estados Unidos não hesitarão em atacar qualquer pessoa que ajude a suprimir a vontade democrática do povo venezuelano e de outros ao redor do mundo", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, por meio de um comunicado, segundo a agência AFP.

A estatal apoia os esforços digitais do governo da Venezuela desde 2017, segundo o Departamento de Tesouro. Os EUA acusam Pequim de exportar tecnologia que seria usada para impedir a disseminação de críticas políticas em território chinês, batizada de "grande firewall da China". 

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