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Taxa de transmissão da COVID-19 cai no Brasil, mas não suficiente para curva da doença diminuir

© AP Photo / Bruna PradoVoluntário realiza higienização contra o coronavírus na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro
Voluntário realiza higienização contra o coronavírus na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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A taxa de transmissão (Rt) da COVID-19 no Brasil, que chegou a 1,30, caiu para 1,02, segundo levantamento semanal feito pela Imperial College, de Londres. 

Apesar da queda, o índice demonstra estabilidade e leve alta do ritmo de disseminação do coronavírus. Para que a curva da enfermidade baixe, é preciso de taxas de transmissão menores do que um. 

O índice de 1,02 significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 102. A taxa anterior, de 1,30, foi a maior desde maio. 

Para entender a curva da doença a longo prazo, no entanto, é preciso acompanhar a taxa por um período maior de tempo, pois, muitas vezes, os dados do governo apresentam atrasos e há o período de incubação do vírus. 

Sérvia tem mais taxa

Segundo o relatório da instituição britânica, o país com a maior taxa de transmissão do mundo é a Sérvia (1,58), seguido pela Dinamarca (1,49), Japão (1,40), Alemanha (1,38) e Turquia, Palestina e Noruega (1,37). Os Estados Unidos não estão incluídos no levantamento. 

Na América do Sul, o Brasil é o quarto país com a maior taxa de transmissão. O ranking regional é liderado pelo Paraguai (1,12), Chile (1,11) e Venezuela (1,08).

OMS: dados do Brasil 'preocupam'

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra 173.120 mortes pela COVID-19 e 6.335.878 casos. No mundo, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins, foram contabilizados mais de 63,5 milhões de casos e quase 1,5 milhão de mortes.

Na segunda-feira (30), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que "o Brasil precisa levar muito, muito a sério" o aumento no número de casos de COVID-19.

Diante da alta, especialistas afirmam que o Brasil vive segunda onda da pandemia e é preciso retomar medidas de isolamento social.

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