O relatório anual divulgado alerta que "as abordagens europeias da capacidade [...] estão claramente em uma encruzilhada, por isso a capacidade deve ser desenvolvida de maneira colaborativa ou não será desenvolvida para as forças europeias".
Além disso, o documento recomenda o desenvolvimento da capacidade europeia para combater veículos aéreos não tripulados para melhorar a proteção das forças, bem como contribuir para estabelecer um padrão europeu para os sistemas antiacesso e de negação de área (A2/AD).
A eficácia dos drones foi provada nas guerras da Síria, Iraque, Iêmen e Somália, bem como no conflito de Nagorno-Karabakh.
Os EUA também vêm os drones como um grande problema, principalmente após seus sistemas de defesa antiaérea Patriot falharem ao tentar interceptar drones suicidas, que atacaram instalações de duas petrolíferas sauditas em setembro de 2019.
Na semana passada, soldados norte-americanos estacionados na Alemanha viajaram ao Novo México para testar os sistemas de defesa antiaérea de curto alcance de manobra provisória (IM-SHORAD). O Pentágono planeja implantar 144 desses sistemas até 2023.
No geral, o relatório da Agência de Defesa Europeia (EDA, na sigla em inglês) recomendou mudanças em seis áreas aos Estados da União Europeia com relação à defesa, incluindo o desenvolvimento conjunto de um tanque de batalha principal e navio de patrulha costeira.
A EDA insta seus Estados contra a pressão da administração Trump para que membros da OTAN elevem seus gastos com defesa em ao menos 2% do Produto Interno Bruto, um objetivo que foi alcançado apenas por um terço de seus membros.