"Nem é preciso dizer que gostaríamos de receber a possível decisão dos Estados Unidos de voltar a esse negócio", disse Antonov durante um evento on-line da Brookings Institution.
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— Russian Embassy in USA 🇷🇺 (@RusEmbUSA) December 2, 2020
💬#Antonov: "Today the question before us is whether we will be able to save the arms control system together."
🇷🇺🇺🇸 Ambssador Anatoly Antonov's opening remarks at the @BrookingsInst 📷 conference on current state of Russia-US relations.
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Antonov: "Hoje a questão diante de nós é se seremos capazes de salvar o sistema de controle de armas juntos". Discurso de abertura do embaixador Anatoly Antonov no Brookings Institute. Conferência sobre o estado atual das relações Rússia-EUA.
A declaração do embaixador da Rússia foi feita no mesmo dia em que Joe Biden confirmou sua vontade de fazer os EUA retornarem ao Plano de Ação Conjunto Global.
Biden confirmou que os Estados Unidos retornariam ao formato do acordo para negociações futuras e cessariam as sanções contra o Irã, caso o Irã voltasse ao "cumprimento rigoroso" do acordo nuclearhttps://t.co/2TcKUIvy22
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 2, 2020
Antes da eleição de 3 de novembro, o presidente eleito Joe Biden havia afirmado que os Estados Unidos voltariam a aderir ao acordo nuclear com o Irã, como ponto de partida para negociações posteriores com o país.
O acordo, formalmente conhecido como Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA), foi assinado em julho de 2016 com os Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha. O tratado impôs restrições ao programa nuclear do Irã em troca de sanções.
Os EUA chegaram ao tratado durante a administração do presidente Barak Obama, quando Joe Biden atuou como vice-presidente. O atual presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo em 2018 e, desde então, passou a adotar uma postura de pressão contra o Irã.