Em uma entrevista à Reuters, o alto funcionário dos EUA instou a próxima administração Biden a usar a influência que acredita ter sido ganha com anos de duras sanções destinadas a destituir o presidente Nicolás Maduro.
Abrams disse que tem "sempre uma preocupação" de que a nova administração possa tornar mais branda a pressão sobre Maduro, embora ele não tenha visto sinais disso por parte de Biden ou de seus assistentes, apelando a manter sanções rigorosas.
Além disso, o alto funcionários americano ameaçou com mais sanções contra qualquer responsável por "fraude eleitoral" nas eleições para o Congresso venezuelano, agendadas para este domingo (6).
"Eles estão realmente encostados à parede," disse Abrams, se referindo ao impacto econômico das sanções dos EUA sobre Maduro e seus aliados. "E nós temos muita influência; devemos usá-la [...] O meu conselho político [à administração Biden] seria não dar brindes a Maduro".
Anteriormente o almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, declarou que o Irã enviou armas e paramilitares para ajudar Nicolás Maduro na Venezuela.