Embora o telescópio ainda esteja na fase final de sua conclusão, esta imagem é uma indicação de como a óptica avançada do telescópio e seu espelho principal de quatro metros de diâmetro fornecerão aos cientistas a melhor vista do Sol a partir da Terra ao longo do próximo ciclo solar.
A imagem, tirada em 28 de janeiro deste ano, não é a mesma mancha solar visível no Sol que pode ser observada sem utilização de aparelhos avançados.
"A imagem da mancha solar alcança uma resolução espacial cerca de 2,5 vezes maior do que outras anteriormente obtidas, mostrando estruturas magnéticas tão pequenas como de 20 quilômetros na superfície do Sol", disse Thomas Rimmele, diretor associado do Observatório Solar Nacional da Fundação Nacional de Ciência.
A imagem revela detalhes impressionantes da estrutura da mancha solar tal como é vista na superfície do Sol. A apresentação listrada de gás quente e frio saindo do centro mais escuro é o resultado do entalhamento causado por uma convergência de campos magnéticos intensos e de gases quentes que saem fervendo de baixo.
A concentração de campos magnéticos na região escura impede o calor do interior do Sol de chegar a sua superfície. Embora a área escura da mancha solar seja mais fria do que a área circundante do Sol, ela continua sendo extremamente quente com temperaturas superiores a 4.000 graus Celsius, aponta portal News Wise.
Esta imagem da mancha solar, que tem cerca de 16.000 quilômetros de diâmetro, é uma minúscula parte do Sol, no entanto é suficientemente grande para que a Terra caiba nela na totalidade.
Esta mancha no Sol é uma das primeiras do novo ciclo solar. O máximo solar para o ciclo solar atual é previsto para meados de 2025.