Em um tweet publicado neste domingo (6), Pompeo desafiou a legitimidade da eleição parlamentar na Venezuela.
Venezuela's electoral fraud has already been committed. The results announced by the illegitimate Maduro regime will not reflect the will of the Venezuelan people. What's happening today is a fraud and a sham, not an election.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) December 6, 2020
A fraude eleitoral da Venezuela já foi cometida. Os resultados anunciados pelo regime ilegítimo de Maduro não refletirão a vontade do povo venezuelano. O que está acontecendo hoje [6] é uma fraude e uma farsa, não uma eleição.
Respondendo às afirmações do secretário de Estado norte-americano, Arreaza disse no Twitter que as tentativas dos EUA de exercerem influência política na Venezuela falharam.
A zombie has spoken! Although according to his Boss there was a fraud in the US elections. @SecPompeo, take truth calmly and resignedly: in Venezuela, your failure is absolute. We hope that soon Diplomacy returns to the State Department and the White House. https://t.co/R2rZQi7JHb
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) December 6, 2020
Um zumbi falou! No entanto, segundo o chefe dele, houve fraude nas eleições nos EUA. Secretário Pompeo, aceite a verdade com calma e resignação: na Venezuela, o seu fracasso é absoluto. Temos esperança de que logo a diplomacia retornará ao Departamento de Estado e à Casa Branca.
Mais de 100 partidos políticos e associações participam das eleições parlamentares deste domingo (6) na Venezuela. O bloco de oposição de Juan Guaidó, um líder golpista fracassado, se recusou a participar do pleito. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse, por sua vez, que está pronto para renunciar se a oposição vencer as eleições.
Maduro votou na manhã de hoje (6) e pediu a todas as forças políticas que se engajassem em um diálogo nacional inclusivo após as eleições.
Em janeiro de 2019, a Venezuela mergulhou em uma crise política quando o então chefe da Assembleia Nacional controlada pela oposição, Juan Guaidó, se proclamou presidente interino, em uma tentativa de destituir o presidente reeleito Maduro. Os Estados Unidos e a maioria dos países ocidentais endossaram Guaidó e impuseram sanções contra a Venezuela. Por outro lado, Rússia, China, Turquia e vários outras nações apoiam Maduro.