Após novas sanções, Pequim diz que cabe a Washington decidir sobre futuro das relações EUA-China

© REUTERS / Aly SongXi Jinping, presidente da China, durante discurso
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Em 4 de dezembro, secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que os EUA sancionaram funcionários do Partido Comunista Chinês supostamente envolvidos em atividades coercitivas.

O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, declarou nesta segunda-feira (7) que cabe aos EUA tomar a decisão correta sobre o futuro da relação China-EUA e instou os dois países a retomar o diálogo em todos os níveis.

"A principal prioridade é que ambos os lados trabalhem juntos para remover todos os tipos de interrupções e obstáculos e alcancem uma transição suave nas relações China-EUA", disse Wang durante uma reunião com líderes empresariais do Conselho Empresarial EUA-China, citado pela emissora chinesa CGTN.

"China e EUA devem iniciar o diálogo em todos os níveis, qualquer questão pode ser discutida na mesa de negociações. Assim, é possível manter contato em questões estratégicas e de longo prazo [...]. O lado chinês está sempre pronto para negociar", comentou o ministro.

© AP Photo / Andy WongMike Pompeo durante comitiva de imprensa com o chancecler chinês Wang Yi em Pequim
Após novas sanções, Pequim diz que cabe a Washington decidir sobre futuro das relações EUA-China - Sputnik Brasil
Mike Pompeo durante comitiva de imprensa com o chancecler chinês Wang Yi em Pequim

Os EUA sancionaram funcionários do Partido Comunista Chinês (PCC) afirmando que essas autoridades estariam envolvidas em atividades coercitivas. Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, explicou que "atividades malignas" têm sido usadas para cooptar e intimidar os que se opõem às políticas de Pequim.

Pompeo também garantiu que continuará a implementar restrições de visto para deixar claro que os responsáveis ​​por ações que violam a ordem internacional baseada em regras não são bem-vindos nos EUA.

Washington e Pequim estão em condições tensas desde 2017, mas este ano as relações sino-americanas atingiram seu ponto mais baixo em décadas, quando os EUA acusaram abertamente a China de cumplicidade na propagação da pandemia de COVID-19.

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