O Ministério da Saúde repassou R$ 59,4 milhões para que os estados invistam na chamada "rede de frio", ou seja: para a compra de equipamentos e infraestrutura para garantir que as vacinas contra a COVID-19 sejam mantidas na temperatura necessária.
O repasse foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (7). O valor varia entre os estados, conforme o tamanho da população de cada um. Por isso, São Paulo recebe R$ 11,3 milhões, enquanto Amapá e Roraima recebem pouco mais de R$ 1 milhão cada.
O repasse vai ao encontro do plano de imunização anunciado pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (1º), que prevê a adoção de imunizantes que não precisem de baixíssimas temperaturas de armazenamento.
O governo já sinalizou que deve dar preferência à vacina desenvolvida pela AstraZeneca, que requer temperaturas de 2 °C a 8 °C para ser armazenada, o que pode ser feito em refrigeradores comuns.
A pasta prevê o início da vacinação do Brasil para março, e o plano é dividido em quatro fases, a começar por idosos e profissionais da saúde. O governo, no entanto, não espera conseguir imunizar toda a população no ano de 2021. Nesta segunda (7), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que há a expectativa de que cerca de 150 milhões de brasileiros sejam vacinados contra a COVID-19 em todo o país no ano que vem.