De acordo com Lemoyne, em entrevista publicada pelo jornal Le Figaro, o cancelamento do Paris Air Show de 2021, esperado para junho, um dos maiores eventos de aeronaves e espaçonaves do mundo, afetará, em particular, o turismo de negócios na França. Os organizadores anunciaram, na segunda-feira (7), o cancelamento do evento devido às restrições impostas em meio à pandemia da COVID-19.
"No que diz respeito a toda a indústria do turismo, não apenas ao turismo de negócios [...] as perdas até agora atingiram [aproximadamente] 60 bilhões de euros [cerca de R$ 370 bilhões]. Isso significa que 30-40% da receita desapareceu", disse Lemoyne.
A França impôs seu primeiro lockdown entre março e maio deste ano, o que impactou duramente a segunda maior economia da zona do euro. Já o segundo bloqueio entrou em vigor no dia 30 de outubro após o país ser atingido por uma segunda onda do novo coronavírus.
Em 28 de novembro, algumas restrições foram suavizadas, permitindo a abertura de lojas de roupas, livrarias, salões de beleza e cabeleireiros. As autoridades planejam suspender o bloqueio nacional a partir de 15 de dezembro, dado que a média diária de novas infecções caiu para menos de cinco mil.
Segundos os dados da Universidade Johns Hopkins, a França registrou até agora 2.349.158 casos da COVID-19 e 55.613 mortes causadas pela doença.